Tinta barroca
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- Categoria: cepas
Uma casta portuguesa, com certeza... e muito particular.
Uma curiosidade: A OIV (Organização Internacional da Vinha e do Vinho) reconhece essa uva com uma grafia diferente da que costumamos encontrar, Tinta Barocca.
Muito comum na região do Douro, a Tinta Barroca, em termos de área cultivada, fica atrás somente da Touriga Franca e da Tinta Roriz, as mais plantadas do vale. Sua popularidade deve-se, entre outros fatores, ao fato de ser uma cepa com rendimentos muito generosos.
Em contrapartida, quem cultiva a Tinta Barroca sabe que tem cuidados a tomar. A uva não gosta nem de muita chuva, nem de muito sol.
A pele da Tinta Barroca, muito escura, é também muito fina. Assim, não é uma uva com fortes taninos. Em compensação, é rica em cor e em açúcar, produzindo vinhos muito alcoólicos.
Os aromas mais comuns na Tinta Barroca são cerejas pretas, ameixas pretas, flores roxas e cogumelos brancos.
Os varietais de Tinta Barroca, raros e não muito célebres, na verdade costumam ser elegantes e aromáticos, e sempre muito frutados.
Mas sendo essa uma cepa mais utilizada nos vinhos de corte, poucos são os varietais produzidos a partir da Tinta Barroca, e boa parte deles é da África do Sul, onde a uva ganhou um estilo próprio. Aliás, na África do Sul a Tinta Barroca é utilizada, em parceria com a Pinotage, na produção de vinhos fortificados.
E, se você acha que nunca degustou nenhum vinho produzido com Tinta Barroca, saiba que esta é uma das uvas permitidas e recomendadas para a fabricação dos famosos vinhos do Porto...
Aliás, que tal ver uma comparação entre os vinhos do Porto e Madeira? Para ler, clique aqui.
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